A coordenadora do projeto, Denise Dadalt, enfatiza que a iniciativa tem por objetivo a promoção da alimentação saudável a partir do contato com variados nutrientes. “Devemos nos regrar em relação ao que ingerimos desde o nascimento até o final da vida, principalmente na fase infantil, e nosso intuito é fomentar essa cultura entre crianças e adolescentes”, explica. Além de atividades de educação alimentar, o Banco incentiva a higienização das mãos, saúde bucal e avaliações nutricionais, em que se acompanha o desenvolvimento das crianças e adolescentes a partir de medidas de peso e altura.
O professor Gilberto da Silva observa que a maior carência nas refeições das meninas encontra-se no grupo de cereais. Para despertar o interesse delas pela nutrição saudável, os profissionais do Banco de Alimentos e Gilberto levaram-nas ao Mercado Público, onde conheceram uma diversidade de alimentos. O professor revela que os hábitos das meninas durante o dia são típicos de qualquer jovem. “Elas gostam de comer lanches, salgadinhos, bolachas, mas eu tenho percebido certa curiosidade por parte delas em experimentar alimentos diferentes”.
Sobre a atividade, Maria* diz: “Foi bom para o nosso aprendizado. Muito do que o Banco de Alimentos nos proporciona, nós desconhecíamos”. Ana* acrescenta: “Foi uma atividade diferente do que estamos acostumadas a fazer, esse pão faz bem à saúde”. Após terem amassado a massa de pão, adicionado cores e feito bolinhas para colocar na forma, as meninas aguardam pelo resultado final. “Eu gostei”, Joana* expressa, “Quero comer logo”.
*Nome fictício para preservar a identidade das crianças.